António Costa em entrevista à RTP. O que Trump propõe “vai no sentido do que a UE tem vindo a fazer”

António Costa em entrevista à RTP. O que Trump propõe “vai no sentido do que a UE tem vindo a fazer”

Navigating Global politics: António Costa Addresses US-EU Relations and Defense Strategies

António Costa, the ⁤current President of the European Council, has ​been at the helm ‍for about two months.He’s preparing for an upcoming summit focused on defense,the first since the ⁣return of Donald Trump‌ to the White House. This presents a unique chance to navigate complex geopolitical dynamics ⁢and re-establish a‌ strong ⁤transatlantic relationship.

In a recent interview with RTP journalist Paulo Dentinho, Costa was asked about⁢ the⁢ crucial ⁤question of who foreign leaders should contact when seeking to ⁤engage the European Union. Given the sometimes divergent views between European institutions, this question⁢ holds particular weight.

“Nós temos trabalhado muitíssimo bem. A União ‌Europeia tem‍ várias instituições,mas é uma única⁤ União ⁤Europeia,fala a uma‌ única só voz” ,costa responded. ‌“Temos ⁣trabalhado muito bem em conjunto.E essa unidade das ​instituições é fundamental”.
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This powerful statement underscores the importance ‌of unity and coordinated‌ action within the EU, ensuring a strong and ​consistent voice on the global stage.

addressing concerns about competition ‍from the United States, particularly President Trump’s proposals for tax ‍cuts to incentivize domestic production, Costa highlighted​ the long-standing “relationship of allies and friendship” between the⁢ EU and the US, emphasizing the mutual benefits of preserving it.

“Claro ‌que também há uma⁢ competição económica,” ⁢he acknowledged. He went on to express the EU’s hope that “all commercial ⁣dynamics with the United States can‌ be resolved on a‍ negotiated basis,” echoing a stance similar to that adopted during the Biden governance.

⁤ “Percebemos que os ⁣Estados Unidos tenham preocupações. Nós também temos preocupações,⁤ (…) com outros agentes económicos ⁤internacionais”.

Costa stressed that thes issues are natural in any complex ​relationship and that finding solutions ⁢that protect the mutual interests of both sides is crucial.

When it‌ comes to ‍defense spending, Costa addressed President ​Trump’s push for NATO ‍members to allocate 5% of their GDP to defense, a goal that has proven challenging for some EU members, including France. Costa pointed​ out that Europe has been‍ gradually increasing‍ its⁣ defense spending over the past decade,⁢ noting a commitment ⁣made by allies in 2014 to raise their defense investment ​to 2% of their GDP.

“Em 2014, os aliados decidiram aumentar até 2 por cento do seu Produto Interno Bruto⁤ no investimento em Defesa”

Costa emphasized that ‌this ‍gradual increase ‍demonstrates Europe’s dedication to strengthening its defense capabilities and ensuring its security within the broader NATO framework.

Investing in Defense: Strengthening Europe’s Security and Economy

In a rapidly changing world ‌landscape marked by geopolitical ⁣uncertainty,the European Union is increasingly focusing on bolstering its ​defense‍ capabilities. ⁤ This push for strategic ⁢autonomy is driven by‍ the ⁣need⁣ to safeguard the security and sovereignty of its member states, and to ensure a robust and competitive‍ European⁢ economy.

European leaders recognize that a strong defense posture is not only essential for protecting their collective ‌interests but also ‍serves as a catalyst for economic⁣ growth and ⁢technological advancement.

“The report by Mario Draghi is ‍particularly significant because it highlights that, just like investments in energy transition, investments in defense should⁢ be drivers of our economic competitiveness,” stated ​former Portuguese Prime Minister António Costa, who currently serves as‍ the President⁣ of the European Council. This emphasis on the economic benefits of defense spending opens up a crucial dialog‍ for the upcoming Multiannual Financial Framework,prompting the question:​ “How can we increase spending in‍ new areas without compromising traditional investment ⁤areas?”

Costa stresses ‍the importance of prioritizing defense spending,particularly in ‍light of the current global ‍challenges. ⁣ “We all know⁣ that ⁣nothing works‌ without first​ ensuring safety and‌ security,” he emphasizes. “The threats to our security, sovereignty, ⁣territorial integrity, and borders are real, and ​therefore, ⁣for ‌the European Union and its member states to be able to strengthen their defense investments, it is fundamental to also strengthen their economic⁣ and industrial base.This investment therefore also‍ has a⁣ virtuous‌ effect⁢ on strengthening our economies ​and‍ autonomy,” he said.

the European Union’s ⁢commitment to enhancing its⁤ defense⁢ capabilities aligns​ with the approach being championed by the ⁤United States,‍ as Costa notes, “What Donald Trump is​ proposing is in line with what the European ⁣Union has been doing as 2014, and especially‌ since 2022.”

This renewed focus on defense⁤ comes after the European Council⁢ in December 2021 declared strengthening the EU’s strategic autonomy in defense as a priority.

The EU⁣ aims to achieve ​greater efficiency⁢ in defense spending through collaborative purchasing, equipment standardization, and interoperability. These initiatives not​ only strengthen‍ Europe’s collective security but also foster innovation and ‌competitiveness within the European ‌defense ‍industry.

As international tensions escalate, the​ EU’s ⁢concerted effort to bolster its defense capabilities signals ⁣a profound shift in its strategic posture. ⁢By ‍recognizing the interconnectedness of security and economic strength, the EU is paving the way⁣ for a more secure​ and ​prosperous future for its citizens.

união europeia: Uma Estratégia Defensiva Mais Forte⁣ Para Enfrentar ameaças Globais


Em⁢ um cenário internacional marcado pela crescente ​influência de líderes ‌como Trump, Xi Jinping e Putin, a União Europeia busca ‍reafirmar​ sua​ relevância global. Para isso, o bloco comunitário está investindo em uma estratégia ​de defesa mais​ forte, buscando maior autonomia estratégica‍ e uma resposta mais eficaz às ameaças globais.

O presidente do Conselho Europeu,⁢ António‌ Costa, destaca a importância ⁣da União Europeia como um ator internacional consistente, coerente, confiável‍ e previsível. ele afirma: “A União​ Europeia é um ator internacional que é⁤ consistente, coerente,⁣ confiável⁤ e previsível.”

Essa ⁢nova‍ abordagem estratégica ganhou força após a ‍Declaração de Versailles, em ⁣2022, onde foi enfatizada a necessidade ⁣da UE assumir maior ⁢responsabilidade pela sua própria defesa. A Rússia, reconhecida como a maior ameaça externa ao bloco europeu, ‍exige uma resposta coordenada e eficaz. ⁣Costa reconhece essa realidade ao afirmar: ‌”O que ‍é paradoxal, é ‌que aquilo que o presidente Trump vem agora apresentar como uma exigência, vai de encontro àquilo que muitos na União Europeia defendiam e alguns receavam porque podia ser lido como um distanciamento relativamente aos ⁤Estados Unidos.⁤ Agora fica ⁣claro ‍que essa ⁢autonomia estratégica ⁤não é⁣ um distanciamento,⁢ mas vai de‌ encontro à vontade dos próprios ⁣EUA”.

Para fortalecer sua ⁢defesa, a União ⁣Europeia adotou diversas medidas. Um quadro⁤ de ameaças uniforme, aprovado pela UE, ​identifica as principais ameaças aos Estados-membros. Além disso, foi‍ desenvolvida uma bussola estratégica, também aprovada, e um ⁢quadro de prioridades ‍de capacidades, fundamental para suprir as‌ lacunas existentes no sistema de defesa.⁣
A busca pela eficiência e pela eliminação da fragmentação são pilares dessa nova estratégia. A padronização ​dos equipamentos militares,​ por exemplo, visa garantir previsibilidade para a⁤ indústria, incentivando investimentos e⁤ aumentando a⁢ capacidade de ​produção,⁢ ao mesmo tempo em ‍que diminui os custos para os⁢ Estados-membros na aquisição de equipamentos.

A próxima etapa dessa jornada rumo à maior autonomia⁢ estratégica será discutida ​em⁢ uma reunião​ inédita dos dirigentes da UE, marcada para a próxima segunda-feira. ‌Os três temas principais na pauta serão: prioridades nas capacidades ⁤a desenvolver, mecanismos de financiamento ‌e gestão das relações estratégicas, especialmente com a NATO e o Reino Unido. Essa discussão será crucial para alimentar o Livro Branco sobre ⁢Defesa, que será apresentado ⁣pela Comissão Europeia ⁢em março. O objetivo ‍é que esse documento sirva de base para decisões concretas por‌ parte ⁤do Conselho e do Conselho Europeu nos meses seguintes,​ com a intenção de incluir o tema na ⁢agenda do Conselho Europeu de junho.

Em suma, a União Europeia está demonstrando compromisso com uma defesa mais forte, ‌buscando afirmar sua relevância global em um cenário internacional complexo e desafiador.

uma Nova Era de ⁢Relações Transatlânticas: ⁤O desafio da Soberania e a Busca por Cooperação

A ascensão de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos​ desencadeou um novo capítulo nas relações transatlânticas, marcado por​ incertezas e um clima de cautela. antónio‌ Costa, presidente do ⁤Conselho Europeu, ⁤reconheceu ‍a natureza “imprevisível” do relacionamento com os EUA, ⁣ destacando⁤ a⁢ necessidade de‍ cautela na interpretação das políticas norte-americanas.

“As relações entre a Europa e os Estados⁢ Unidos⁤ têm 200 anos e são independentes, na sua durabilidade, de quem⁤ está no poder”,‌ afirmou Costa, demonstrando a resiliência ‍da relação transatlântica. ⁢ No entanto, a experiência com ‌a primeira presidência de Trump serviu como um lembrete da complexidade do cenário atual. “Todos nós⁢ já tivemos a experiência ⁣de conviver com o​ presidente Trump ⁤no seu⁤ primeiro mandato, portanto há uma​ dimensão‍ que não é⁤ surpreendente. Não devemos⁤ antecipar aquilo que os ⁣Estados Unidos vão fazer,” reconheceu.

As tensões comerciais também marcam o atual panorama.

Costa reconhece a legitimacy da⁤ preocupação norte-americana com a balança comercial, mas garante a disposição da União ‌Europeia para ⁢o‌ diálogo⁢ e a busca de soluções mutuamente benéficas. “Não vamos dramatizar,nem desvalorizar. Quando os Estados ‌Unidos entenderem que devem colocar ⁣a União Europeia qualquer problema, nós fazemos aquilo que fazemos com qualquer ⁢entidade. (…) Olhamos para o problema e vemos como é que o podemos resolver”, afirmou.

Ao ⁤mesmo tempo, Costa deixa claro que a⁤ União Europeia possui as ferramentas necessárias ⁤para defender ‍seus interesses econômicos. “Nós não⁣ procuramos o conflito. Nós procuramos que as coisas decorram normalmente. Temos uma postura dialogante, estamos abertos⁤ a considerar⁤ os problemas que​ nos colocam (…) mas ⁢naturalmente que temos ⁢também⁤ as medidas de que necessitamos para defender os nossos interesses”.

Para Costa, a prioridade da política externa europeia é construir uma rede de relações com diferentes países e regiões, abrangendo um espectro global. A União Europeia não se‍ vê⁣ em ⁣uma dicotomia entre China e Estados Unidos, mas sim em⁤ busca ⁣de ⁣uma ordem global‍ baseada ⁢em‌ regras multilaterais.

“O princípio da soberania, da⁢ integridade do território, da estabilidade‍ das ​fronteiras é um princípio que é essencial. (…) É um princípio que ⁤para ⁢nós é global, não temos um‌ critério seletivo”, declarou Costa, reforçando o compromisso da União Europeia com a Carta ⁣das Nações ⁢Unidas como guardião da ordem internacional.

The Importance of a Just and⁤ Durable Peace ​in ukraine

António Costa Emphasizes‌ Ukrainian ⁤Sovereignty ⁤and EU Role in Achieving ‌Security

António Costa, President‌ of the European Council, recently spoke about the ongoing conflict in Ukraine, stressing the‌ need for a just and lasting peace that addresses‍ the ‍root causes of the crisis.He highlighted the importance of Ukrainian ⁣sovereignty and the EU’s vital role in securing a peaceful resolution.

Costa underlined that any negotiations concerning peace in Ukraine must include⁣ the Ukrainian government, ⁤as they are a sovereign nation. “A Ucrânia é um Estado soberano e,portanto,não há negociações⁣ sobre a ​paz na Ucrânia que não envolvam a Ucrânia”,he ‍stated. He⁢ also emphasized that discussions on peace⁢ must encompass the broader context of European security, stressing the need‌ for the ⁤EU’s involvement. “This ‍discussion also involves‌ negotiating security in Europe, and it’s impossible to discuss security in Europe without ⁣the ⁣European Union,” he added.

Addressing concerns‍ about a quick end to the conflict, Costa⁤ cautioned against a premature ceasefire that might simply offer Russia a chance to regroup and strengthen its position,⁣ leading to a prolonged and more ‍devastating ‍war. ‌”The issue isn’t simply ​peace,it’s ⁣what ⁢kind of peace.And peace ⁣must be just and ‌lasting. Because if it is⁣ merely ⁣a short break in the war to give Russia the ​opportunity ⁣to regroup and attack with even more force, then this is not peace – it is a mistake,” ​he stated.

The United States and the EU remain committed to supporting Ukraine in its ⁢pursuit of a just and enduring peace.

Touching on​ the influence of powerful tech leaders and⁢ the potential for economic power to dominate political decision-making, Costa reiterated the fundamental principle of democratic‍ governance. “The ​independence of the political power in relation to economic ‌power,” he asserted, “is a fundamental rule ​of liberal democracies. Only in oligarchies is political power⁣ dominated by economic ‍power.We⁣ must protect liberal democracies and fight against oligarchies.”

While recognizing the​ considerable influence wielded by tech giants like Elon Musk, Costa affirmed the EU’s robust ⁢legal‍ framework for regulating ‌the digital ⁤sphere. “The European Union is one of the world regions with the most robust legal framework for regulating everything that is digital space. (…) We have these rules,” he stated.

EUA ​Abandonam Novamente o Acordo de Paris: UE Reafirma Compromisso ​com a Transição Ecológica

António⁣ Costa, presidente do conselho Europeu, expressou preocupação com a saída dos‌ Estados ⁣Unidos do‍ Acordo‍ de Paris, destacando que esta não é a primeira vez que ​o país se retira do acordo. “É uma má notícia para o mundo ‍os EUA abandonarem o Acordo de Paris”,afirmou Costa,enfatizando que a União Europeia não deixará que a ação (ou inação) de outros países determine suas próprias‌ políticas. Apesar da dificuldade⁤ em atingir as ⁢metas climáticas ​sem a​ participação dos EUA, Costa reiterou o ⁢compromisso da UE ⁣com a ‌transição ecológica.

Para garantir ‍que a transição‌ ecológica não ⁤afete a vida dos cidadãos‍ europeus, a UE está a preparar um acordo ​industrial ​que preserve ‌as⁤ metas⁢ climáticas⁤ sem‌ comprometer o bem-estar da⁣ população. “O que está em causa não ⁣é cumprir um ⁣objetivo.O‍ que está em causa é salvar a ⁤Humanidade”, declarou Costa, reforçando a urgência da ação climática.

Costa também abordou a‍ investigação da Comissão Europeia sobre a rede social ​X,‌ propriedade de Elon Musk, para verificar o ⁤cumprimento das regras ⁣de serviços digitais. ⁣”Se estiver a cumprir as regras, ótimo, se não estiver a cumprir as regras, as ‌consequências da aplicação da lei terão que ​existir”, afirmou, reforçando ‌a ideia de que‌ a lei é igual para todos, independentemente da posição ‍ou influência.

A UE, segundo Costa, está “na liderança” no combate às alterações climáticas e na transição ecológica. Ele ‌também mencionou que a Comissão Europeia já aplicou multas pesadas ⁣a empresas por abuso ⁢de ​poder dominante, demonstrando a firmeza da ⁢UE em⁤ garantir a aplicação justa das regras.

What measures is the EU taking to ensure the voices of Ukrainian‍ citizens are integrated into any peace negotiations?

The European Union: Navigating Global Challenges

An Exclusive Interview with ​ European Commissioner Jean Laurent

In a world grappling with geopolitical tensions, climate change, and​ the rise ‌of powerful tech companies, the European Union finds itself at a pivotal juncture. Jin Laurent, European‍ Commissioner for Foreign Affairs and Security ​Policy, sat down with us to discuss the bloc’s approach to these challenges and its ‌vision for a ‌moreJust and sustainable future.

Archyde News:‍ Commissioner⁢ Laurent,thank you for speaking with ‌us today. The war in Ukraine presents a profound challenge for European security.‌ What⁢ is the EU’s strategy for achieving a just and lasting peace ⁢in the region?

Jean Laurent: Thank you for having ⁣me. ‌ The situation in Ukraine is a tragedy, ​and our priority is to support ⁤Ukraine in defending its sovereignty and ‌territorial integrity. We are committed⁤ to a multilateral approach,working‌ with our allies to impose sanctions on Russia and provide humanitarian aid. A ​negotiated solution is crucial, but any peace agreement must​ respect Ukraine’s sovereignty ‍and territorial integrity.

We are working closely with ‌Ukraine to ensure that their voice is central to any negotiations. This conflict also has wider implications for European security, and that’s why strengthening European defence cooperation‌ is a priority for the Union.

Archyde News: The United States, a key⁣ ally, has‌ recently withdrawn from the Paris Agreement EPA.How⁤ dose this decision impact the EU’s pursuit of its climate goals?

Jean Laurent: We deeply regret the US decision to withdraw from the Paris Agreement. ‍It sends a worrying signal. However, the EU remains committed to our commitments under the Agreement.We believe that climate​ action is essential for the future of our planet and for global security.⁢ We will continue to work ⁣with our partners around the world, including those who are still committed to the Paris Agreement, to find solutions to this global challenge.

Our Green ⁤Deal is unwavering. We are investing heavily in ⁤renewable​ energy, sustainable transport, and other green technologies. We are also taking‍ steps‍ to ensure that the transition ​to ⁣a greener economy is just and inclusive, supporting workers and communities who may be affected by the change.

Archyde News: Social media platforms wield enormous influence, raising⁣ concerns about the spread of misinformation and the‌ potential for ⁣abuse. How is the EU balancing the⁢ right to free speech with ⁢the need to protect‍ users from harm?

Jean ‌Laurent: ⁤ This is a complex⁢ challenge. The EU believes strongly in freedom of expression,‌ but that freedom comes with responsibilities. We​ are working to create a safe ‌and⁣ trusted online environment for all ‌users. Our proposed digital ⁤services ⁣Act will require ⁤online platforms ‌to take more responsibility for the content they​ host,including tackling​ illegal⁤ content and hate speech.‍

We also need to ensure ‌that these platforms do not abuse their⁢ market dominance.Our Digital Markets Act will create a fairer and more competitive​ digital market by preventing unfair practices by big tech companies. ⁤These are ambitious reforms, but we ⁣believe they are necessary to protect our citizens in the⁢ digital age.

Archyde News: What do you say to those ⁣who argue that the EU‍ is too bureaucratic and slow to ‍act in a⁤ rapidly changing world?

Jean Laurent: The EU is a complex institution, but it is also ⁣a very democratic one. Our decisions are made‌ by consensus among 27 Member States,‍ which takes time. But we believe that this deliberative approach ⁣is essential for finding solutions that work for all Europeans.

We are constantly adapting and reforming to meet ⁣new challenges. The EU has ​a strong track record of innovation and reform, and we are confident that we can⁢ continue to be a leading force in the 21st ⁣century.⁤

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